28 de julho de 2013

Sobre Esperança

Tenho me perguntado o que estou fazendo com minha vida. Esse primeiro semestre de 2013 foi o pior semestre que tenho em tempos. Parece que tudo combinou para ser um verdadeiro desastre. Talvez eu só precisasse me reinventar. Para sair da inércia as vezes precisamos mesmo queimar. Queimar nem sempre é algo ruim. É um combustível para nos fazer enxergar o que queremos e o que precisamos de verdade. Eu tenho, aos poucos, enxergado o que eu desejo. Ainda não sei os caminhos para chegar até lá, mas se soubesse seria trapaça. Spoilers, como River Song diria.

Muitas vezes me coloco em um papel como se ele fosse feito para mim, quando na verdade nosso destino está sempre mutando de acordo com nossas atitudes. Eu escolho como quero ser, como quero levar minha vida. Vi algo acontecer e perguntei "por que não foi comigo?" e então pensando bem agora percebo que não queria levar aquela vida.

Na virada de 2011 para 2012 eu disse que aquele seria o ano que mudaria minha vida. E ele foi. Me trouxe perspectivas perdidas, algumas que eu sequer sabia que tinha. Então deixei a escuridão entrar mais uma vez em meu coração e me perdi. Mas a luz no fim do túnel está lá, nos esperando um pouco mais adiante. O que nos separa é apenas uma esquina. Se deu certo uma vez, porque não pode dar novamente? Eu coloco minha fé, minha esperança, minhas fichas em 2013.2. All in. É isso o que fazemos no poker quando não temos nada mais para perder. Um all in com uma dupla de dois. Porque dois é o número mais solitário depois do numero um. Ou pelo menos é o que diz Aimee Mann. E eu acredito nela. Porque, ao som dela, sapos caíram do céu.

E assim, ao som de Wise Up, fico esperando por uma chuva de sapos e uma nova chance ao amanhecer. 

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